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domingo, 15 de abril de 2012

Reflexão sobre o choro do bebê

Encontrei esse texto no facebook e tive que trazer para cá. Sua autora é a psicanalista Luzinete Rocha Cruz Carvalho. Vamos refletir um pouquinho sobre o modo com que encarmos o choro de nossos bebês???




Como você se sentiria se quisesse conversar com seu marido sobre algo que fosse importante para você, e ele muito cansado de um dia inteiro de trabalho passasse direto por você e fosse olhar os armários da cozinha, depois o guarda-roupas, depois a sapateira, colocasse a mão na sua testa e dissesse para si mesmo:

- Hummm... Os armários estão cheios de comida, o guarda-roupas cheio de roupas lindas, tem sapatos novos na sapateira, ela não está com febre, minha esposa está limpa, bem alimentada, bem vestida, não está com frio nem fome, portanto não há mais nada que ela possa querer ou precisar! Eu a amo muito, mas creio que ela está mal acostumada, vou deixá-la alí falando sozinha, que quando ela se cansar ela dormirá tranquila, pois nada lhe falta..."

Se você como uma mulher adulta, capaz de compreender muitas coisas, não tem apenas necessidades físicas, pq pensar que um bebê recém chegado a este mundo só chora quando está com frio, calor ou fome??

Se você, que é adulta quer ser ouvida, beijada, abraçada e acarinhada, se você que é adulta quer sentir que te amam não apenas cuidando de suas necessidades físicas, quer se sentir segura e amada através do contato e da presença de um marido carinhoso, como pensar que um bebê não precisa (muito mais) da presença física e do contato com sua mãe??

Se você que é adulta precisa de presença, carinho e contato para estar feliz, como achar que um bebê também não precisa?

Se você que é adulta não quer "marcar hora" para receber carinho e atenção, como achar que um bebê merece ter isso de forma restrita e limitada?

Coloque-se no lugar do seu filho por um único instante, e por favor: vá pegá-lo no colo, embalá-lo, niná-lo, dê-lhe o peito, e mostre que você o ama da ÚNICA forma que ele é capaz de compreender agora: com sua presença física!

Postado por Renata Olah 0 comentários (deixe seu email para contato!)
Marcadores: Bebê, Opinião

quinta-feira, 12 de abril de 2012

10 Passos para uma Gestação Saudável

1. Organize e planeje seu pré-natal 
Um bom pré-natal é essencial para a saúde do bebê, e escolher o obstetra ou ginecologista o quanto antes ajuda a construir um bom relacionamento até a hora do parto. Peça recomendações às suas amigas. 
2. Alimente-se bem 
Você não precisa comer mais porque está grávida, mas é importante ter uma alimentação equilibrada e saudável. Muitas mulheres param de comer certo tipo de alimento, mas é sempre possível arranjar um substituto que tenha valor nutricional parecido. O ideal é ter uma dieta que inclua verduras, legumes e frutas, carboidratos (de preferência integrais), proteína -- que pode vir do peixe, da carne, do frango, dos ovos, de castanhas ou sementes -- e também leite e laticínios em geral. 
3. Tome cuidado com o que come 
É melhor evitar certos alimentos na gravidez, porque eles podem representar risco para o bebê se estiverem contaminados. A listeriose, doença que provoca aborto espontâneo ou problemas graves no recém-nascido, pode ser transmitida por queijos como o brie, camembert, roquefort, gorgonzola e os queijos brancos tipo frescal ou "de Minas", estes últimos às vezes feitos com leite não-pasteurizado. 

Devido ao risco de toxoplasmose, que embora seja pequeno existe, evite comer carne crua ou malpassada. Lave bem verduras, legumes e frutas para tirar todo resquício de terra ou sujeira. 

Infecções alimentares por salmonela (salmonelose) são transmitidas por alimentos de origem animal, como carnes, peixes, ovos e leite, portanto segure a vontade de lamber a colher de massa de bolo crua. 
4. Tome suplemento de ácido fólico 
O único suplemento que é considerado vital na gravidez é o ácido fólico, que ajuda a prevenir problemas congênitos no bebê ligados ao fechamento do tubo neural, como a espinha bífida, ou mielomeningocele. Trata-se de uma condição grave que acontece quando o tubo que abriga o sistema nervoso central, na coluna, não se fecha totalmente, o que pode causar deficiências. Todas as mulheres que estejam pensando em engravidar devem tomar um suplemento diário de 400 mcg de ácido fólico, desde antes da concepção até o fim do primeiro trimestre da gravidez. No Brasil, as farinhas de trigo já são fortificadas com ácido fólico para atingir toda a população, mas isso não elimina a necessidade do suplemento. O folato também está naturalmente presente em alimentos como as verduras (espinafre, brócolis e repolho, por exemplo), o suco de laranja, a beterraba e o feijão. 

Outros nutrientes importantes para sua saúde e para a do bebê são o ferro e o cálcio, que podem ser supridos normalmente pela alimentação. No entanto, muitos médicos receitam suplementos vitamínicos especiais para grávidas, que contêm reforços desses nutrientes. 

A gordura natural dos peixes, como o ômega 3, também tem um efeito benéfico no peso do bebê e no desenvolvimento do cérebro e dos nervos no final da gravidez. Os peixes que mais contêm esse tipo de ácido graxo são o salmão, a sardinha, a truta, a cavalinha e o arenque. 
5. Faça atividade física regularmente 
Um bom programa de exercícios vai lhe dar a força e a resistência necessárias para carregar o peso extra da gravidez e para aguentar o estresse físico do parto. Também contribui para que você entre em forma mais rápido depois que o bebê nascer. Além disso, a atividade física ajuda a melhorar o humor, com a liberação da serotonina -- o que reduz o risco de você sucumbir a uma certa tristeza comum nessa fase. 
Se você já está acostumada a se exercitar, o mais provável é que possa continuar com a mesma atividade, desde que esteja se sentindo confortável. Mas não faça esportes em que corra o risco de cair ou levar impactos. Os mais benéficos são atividades mais amenas, como caminhadas, natação, hidroginástica e ioga. 
6. Comece a exercitar os músculos da região da vagina 
Pode ser que você nunca tenha ouvido falar disso, mas esse tipo de exercício devia ser feito por todas as mulheres desde a adolescência. Além de combater o problema da incontinência urinária, ele contribui para aumentar o prazer sexual -- por isso é usado nas técnicas de pompoarismo. 

A vantagem é que você pode fazê-lo a qualquer hora, em qualquer lugar, sem ninguém perceber. Os músculos do assoalho pélvico formam uma rede na base da sua pelve e sustentam a bexiga, a vagina e o reto. Durante a gravidez, eles sofrem a pressão do peso do útero, e também ficam mais relaxados por causa das mudanças hormonais. A prática diária dos exercícios ajuda a fortalecê-los. 

Várias vezes por dia -- por exemplo, enquanto lava as mãos, escova os dentes ou prepara o café --, faça dez contrações lentas e dez rápidas dos músculos do assoalho pélvico. Um bom jeito de sentir como fazer essas contrações é imaginar que está fazendo xixi e interromper o fluxo imaginário de urina. 
7. Não tome remédios sem falar com o médico 
Não tome nenhum tipo de remédio sem antes perguntar para o médico se pode. Se você costuma usar algum medicamento, pergunte na primeira consulta do pré-natal se vai poder continuar tomando. Antes da consulta, tente lembrar os problemas que você costuma ter com frequência e os remédios que toma (como para alergia, cólicas, dor de cabeça, problemas de pele etc.). Faça uma lista e verifique com o médico o que vai poder tomar se precisar. Mas o ideal mesmo é evitar ao máximo tomar remédios. 
8. Reduza seu consumo de cafeína 
O café, o chá e os refrigerantes à base de cola e guaraná são estimulantes. Algumas pesquisas indicam que o excesso de cafeína pode contribuir para o risco de o bebê nascer abaixo do peso. A quantidade máxima aceitável é de quatro cafezinhos por dia (ou seis xícaras de chá), mas o melhor mesmo é reduzir o consumo. 
9. Pare de fumar e de beber 
Mulheres que fumam têm risco maior de aborto espontâneo, de parto prematuro e de ter um natimorto. Estudos mostram que grávidas que fumam um maço ou mais por dia têm mais probabilidade de ter um bebê com lábio leporino ou fenda palatina. O ideal é parar de fumar antes mesmo de engravidar, mas qualquer redução no número de cigarros que você fuma por dia já facilita um pouco a vida do seu bebê. 

Não consuma bebidas alcoólicas regularmente. O álcool chega rapidamente ao bebê pela placenta, e a grande ingestão de álcool durante a gravidez está ligada a doenças da síndrome alcoólica fetal, que inclui desde dificuldades de aprendizagem até problemas congênitos graves. Beber muito, mas de uma vez só, numa saída à noite, por exemplo, também é prejudicial. O mais garantido é seguir a orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde e não beber durante a gravidez. Alguns médicos brasileiros, no entanto, adotam uma postura mais flexível, permitindo que suas pacientes tomem, em ocasiões especiais, uma taça de vinho ou um copo de cerveja. 
10. Descanse 
O cansaço e o sono que você sente no primeiro e no terceiro trimestre da gravidez não são nada mais que seu corpo pedindo para você ir com calma. No melhor dos mundos, uma soneca todo dia depois do almoço seria perfeita. Se não dá, tente dar uma relaxadinha de meia hora, pôr os pés para cima, do jeito que conseguir. Técnicas de relaxamento como ioga, alongamentos e massagem ajudam a reduzir o estresse e colaboram para você dormir bem.
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domingo, 8 de abril de 2012

Depoimento do parto da Pameli

Mais um dia feliz de minha vida
Exatamente há uma semana atrás eu me levantava para o meu último dia de trabalho antes da licença. Agora, era acordada por uma enorme vontade de fazer xixi. Fui ao banheiro e na 38ª semana de gestação, não armazenamos quase nada na bexiga, urinei mas parecia que algo mais precisava sair. Na sequencia uma dor forte logo abaixo das costas, durou um tempinho e passou, olhei e eram 6h20, um baita sono, voltei pra cama. Dormi rápido, mas depois de 20 minutos acordei novamente e a mesma vontade de urinar, levantei e fiz todo o procedimento e percebi que ao final da dor abaixo das costa, minha barriga já estava ficando dura. ‘Será que vai ser hoje’, pensei. Voltei a deitar-me. Mais vinte minutos e a mesma sequencia de fatos aí não dormi mais, mas não chamei ninguém, afinal de contas era uma dor suportável e eu estava bem. Eu estava na casa da minha mãe e por volta das 9 horas resolvi ligar para a doula pra ela dar um pulinho lá e checar se realmente este era o grande dia! Depois de duas tentativas consegui falar com a Rose, a doula, e ela surpreendeu-se de que já fosse o dia. A data prevista era 26 de dezembro e estávamos no dia 15. Ela chegaria em breve, estávamos há poucas quadras distância. Então falei com meu pai que a doula estava a caminho, pois estava com contrações. Ele ficou hiper preocupado quando ouviu ‘contrações’ e eu o confortei dizendo ‘Calma, que estou sentindo desde as 6h20 e está tudo bem’. Então ele perguntou-me o que era doula, só minha mãe, além do meu marido é que sabiam que eu seria acompanhada por uma, expliquei a ele e recebi a ajuda necessária para preparar o quarto para a chegada dela.
A Rose chegou rapidamente, toda sorridente e com a sua sacola cheia de instrumentos. Abri a porta e ela perguntou-me se eu já havia comunicado a todos, respondi que estava aguardando por ela para verificar se aquele realmente era o dia, pois não queria dar alarme falso. Ela ficou contente por eu estar calma. A Rose, além de doula é enfermeira obstetra e logo fez um exame de toque em mim e constatou que eu estava com dois dedos de dilatação e que realmente aquele era o dia da chegada do meu bebê, a hora, não podíamos prever. Eu e meu marido optamos por não saber o sexo. Depois de sete anos de casados, queríamos primeiro curtir a gestação. Desde o início sabíamos que ou o Heitor ou a Pâmeli chegariam. Diante da certeza do dia, resolvi ligar para o meu marido que estava trabalhando do outro lado de São Paulo. Ele surpreendeu-se com a notícia e combinamos que ele sairia do serviço no horário do almoço.
Iniciaríamos as atividades do trabalho de parto, mas eu ainda não tinha tomado café da manhã, pois não tinha fome. A Rose insistiu e eu peguei um pequeno pedaço de panetone e dois goles de suco. Primeiro, fizemos um relaxamento com luz baixa e música tranquilizante, que durou aproximadamente uma hora, depois fomos para a bola, alternando com outras posições em que eu abaixava, a Rose havia constatado que meu bebê ainda estava alto. Ela elogiou-me durante os exercícios, mas isto foi reflexo da preparação que tive ao longo de cinco meses com relaxamentos e hidroginástica em um grupo específico para gestantes na cidade de São Paulo, onde residia até uma semana antes do parto. As contrações continuavam e ela monitorava a duração e auscultava o bebê. Por volta das onze horas, ela sugeriu que eu ficasse na bola em baixo do chuveiro, aceitei e lá fomos nós. Quando resolvemos que era tempo
suficiente, senti vontade de evacuar. Todo o meu corpo naturalmente estava sendo preparado para o momento do parto, pouca fome, pensar em comida fazia sentir-me enjoada e agora meu intestino ficaria limpo. Depois do vaso, um bom banho e saí do banheiro. Voltei para o quarto e a Rose teve a ideia de que eu agachasse um pouquinho. Falei pra ela que estava desconfortável, mas ela insistia. Agachamos juntas, ela segurando as minhas mãos e senti que alguma coisa tinha saído, falei a ela e depois de ter olhado ela me disse: ‘Sua bolsa estourou. Agora vai iniciar o trabalho de parto franco’. Havia saído um pouco de líquido e um pequeno pedaço do tampão, uma gosma com poucos pontos avermelhados, mas não senti qualquer odor. Eram 12 horas.
As contrações começaram a ficar mais fortes e aquela dor debaixo das costas também, eu respirava fundo e me concentrava, pensando que já ia passar. Então a Rose vinha com um óleo e massageava as minhas costas, o que aliviava a dor. Pouco tempo depois um novo exame de toque e seis dedos de dilatação! A evolução estava muito boa, avisava a doula. Esta informação e segurança vinda de alguém experiente, tranquilizava-me. Resolvemos ligar para minha médica, depois de algumas tentativas falamos com ela e nos dirigimos ao hospital, sem antes tomar uma colher de mel e preparar uma bolsa de água quente, para aliviar a dor durante o percurso. Meu irmão, muito tranquilo, conduziu o carro. Que maravilha, só pessoas calmas próximas a mim neste momento. Trânsito fluindo bem, fomos pela orla da praia, um dia lindíssimo e ensolarado, passava das 13 horas.
Chegamos e fui para a sala de repouso continuar com os exercícios, pois as contrações estavam menos espaçadas e cada vez mais fortes, a dor nas costas então, nem se fala, quando vinham eu avisava a Rose com voz chorosa que mais uma contração tinha iniciado. Ela vinha com aquele oleozinho e a abençoada mão fazer a massagem. Ah... como aliviava e me fazia enfrentar bem aquele momento, sem sofrer, apenas passando pelo necessário, mas sem padecer. Tive de passar pela médica plantonista, pois não tinha uma guia de internação. Ela constatou que eu estava com seis dedos de dilatação. No percurso até o hospital não houve qualquer progresso. Precisávamos fazer mais exercícios.
Após a minha liberação subimos para o centro obstétrico e acompanhada da doula continuamos os exercícios lá dentro. Eu rebolava, sentava na bola, durante as contrações parava, respirava fundo e a Rose fazia massagem. Pouco tempo depois minha médica chegou e pediu para deitar na cama, quando passasse aquela contração. Deitei, ela fez exame de toque e pediu que eu fizesse uma forcinha e depois de duas forcinhas constatou, nove dedos de dilatação! Faltava muito pouco. Ela perguntou se realmente eu não ia querer anestesia, pois o anestesista estava prestes a sair do centro obstétrico. Afirmei que não. Estava tudo seguindo como eu imaginara. Continuamos nos exercitando. Pouco tempo depois minha médica chama para uma nova olhada, aí eu já sentia que meu bebê estava coroando, deitei na cama e ela exclama: ‘Que bebê cabeludo! Levanta e vamos para a sala de parto, que na próxima contração nasce’.
Há cinco passos dali estava a sala de parto, deitei e na segunda contração senti passando a cabecinha e depois o corpinho e a médica afirmando que acabara de chegar a Pâmeli! Rapidamente ela foi colocada sobre a minha barriga, olhei primeiro para a região dos genitais, para me certificar e depois para o rostinho. O mistério havia acabado às 15h15 e
estava sobre mim a pessoinha para quem eu cantara os últimos nove meses e passei a nutrir um amor imenso! Ela chorava, comecei a conversar com ela, e por procedimento do hospital logo teve de ser levada. Chegou com 49 cm, 3.470kg e recebeu notas Apgar 9/10. A placenta saiu logo e na sequencia a médica terminou os procedimentos, pois tive uma pequena laceração sendo necessários seis pontos. Enquanto isso eu chorava agradecida a Deus, por ter conseguido, por tudo ter fluido bem e rápido. A doula continuava comigo acariciando a minha cabeça.
Meu marido ficou preso no transito de São Paulo e infelizmente não chegou a tempo de vê-la nascer. Quando ele chegou no hospital eu já estava no quarto. Espero que no dia do nascimento do próximo bebê ele nem vá trabalhar!
Considero esta uma experiência maravilhosa, que só foi possível em decorrência de alguns fatores: 1º Eu sabia o que queria – desde antes de engravidar eu queria um parto normal, 2º Preparação – fiz atividade física preparando o meu corpo e li bastante além de conversar com pessoas que já passaram pela experiência, preparando a minha mente. Temos medo do desconhecido e se você conhece as etapas não é surpreendida pelo totalmente novo; 3º cercar-se de bons profissionais – pessoas preparadas e que respeitem a sua opinião. Afinal de contas este é o meu parto e eu sou a protagonista desta história!

Estimulós Naturais para Trabalho de Parto

"Quando chega a 39 semanas é normal que a futura mamãe comece a ficar ainda mais ansiosa. Muitas dúvidas surgem: E se o bebê não nascer? E se o médico marcar a Cesárea?Se chega a 40 semanas então aí que bate o medo e o bicho pega!Muitas acham que o sonho do Parto Natural foi por água a baixo. Além de toda a dúvida e ansiedade, começam as perguntas dos parentes e conhecidos "Esse bebê não tá passando da hora, não?". E começa a passar pela cabeça da mãe mais e mais perguntas "Será que precisarei mesmo fazer a cesárea ?" , "Será que está acontecendo algo de errado?" "Será que meu filho está bem?", "será que ainda há chances do trabalho de parto evoluir naturalmente?". Pois saibam que a natureza é perfeita (sim, Deus nos fez PERFEITAS, capazes de gerar e de parir) e que quem determina a hora de nascer é o bebê, além disso, não existe um "prazo de validade" para os bebês ficarem dentro da barriga. Além disso, as USG´s tem uma margem de erro de duas semanas para mais ou para menos, então uma gestação é considerada normal entre 37 e 42 semanas (já vi algumas chegarem até 43). Então, por mais difícil que seja..é preciso manter a CALMA, SERENIDADE, CONSCIENCIA, INTELIGENCIA...RELAXAAAAAAAAAAAAR....e deixar pra lá todas as lendas que contam por aí. Desligue os telefones, celulares, esqueça as chatiações...relaxe e deixe seu corpo trabalhar!O psicológico influencia muito e se você começar a pensar e achar que não vai dar certo..acaba não dando mesmo!Esqueça, deixa rolar!!Converse com o bebê, conte suas ansiedades...ele te ouve, ele te sente, ele divide com você todas as emoções..lembre-se disso! Além disso, algumas técnicas e dicas podem ajudar a talvez fazer o bebê "se animar" a sair logo da barriguinha e vir conhecer o mundo!Lembre-se antes de mais nada que essas técnicas e dicas são usadas pelas nossas "avós e bizavós" e não tem comprovação científica de que dão certo. Porém, muitas mamães fizeram e dizem funcionar. Mal não faz, então..não custa nada tentar!Outro ponto importante de ser lembrado é que essas dicas SÓ DEVEM SER UTILIZADAS A PARTIR DE 40 SEMANAS DE GESTAÇÃO. Seguem abaixo!! Os 3 HOTS, a técnica mais famosa: -Hot Sex(Sexo Quente): Sexo de preferência sem camisinha, o esperma contém prostaglandinas que ajudam a amolecer o colo do útero. O orgasmo feminino também pode ajudar a induzir o parto naturalmente, pois quando a mulher tem orgasmo é liberada uma grande quantidade de ocitocina. Por isso é importante que se faça o sexo por amor e desejo..e não por obrigação! Obs¹: O esperma não traz riscos antes do final da gravidez, desencadeando partos prematuros. Ele só poderá ter algum efeito se o colo do útero já estiver maduro. Obs²: Após o rompimento da bolsa das águas não deve-se ter relações sexuais pois o mesmo pode aumentar os riscos de infecção. -Hot Bath(Banho quente) - Estudos científicos comprovam que o uso da água quente no trabalho de parto é um excelente coadjuvante no combate à tensão e à dor. A água morna também ajuda a circulação sanguínea e no relaxamento dos músculos e estimula a vasodilatação (portanto, ajuda na dilatação durante o TP também!) -Hot Food (comida apimentada) Chás e Óleos que também ajudam, provocando contrações uterinas: -Chá de Cravo -Chá de framboesa -Chá de Canela -Chá de Gengibre Exercícios: -Estimulação dos mamilos, tanto durante o ato sexual como com as mãos mesmo (durante o banho, por exemplo). -Rebolar na bola suíça ou fora dela, engatinhar, caminhar bastante e agachar; Acupuntura: -Há certos pontos do organismo que quando pressionados desencadeiam contrações uterinas. Tal como pode ajudar no desenrolar do parto, a acupuntura pode ajudar a iniciar o processo. Mas só deve ser feita por um profissional experiente e credenciado. Acupressure Há dois pontos que podem ser estimulados pra produzir contracoes: -Na teia entre o polegar e o indicador: 4 dedos acima do tornozelo (proximo ao osso, na parte interna da perna) Como estimular o ponto da mao: apertar e esfregar em movimentos circulares por 30-60 segundos de cada vez, fazendo uma pausa de 1-2 minutos entre as contracoes. -Como se estimular o ponto proximo ao tornozelo: pressione firmemente o local (se tiver doendo eh pq achou o ponto) e fricccione em movimentos circulares ate comecar a ter uma contração, quando a contracao terminar, começa tudo de novo. Boa hora para todas !