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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Charutinho de bebê



Você sabe o que é o charutinho de bebê?
É uma técnica fantástica para acalmar o bebê enrolando-o bem apertadinho em um cueiro. Ele se sente seguro, pois no útero ele ficou apertadinho nos últimos meses. Não machuca, muito pelo contrário, ele se sente muito confortável.
Os bebês quando choram muito, entram em um tipo de transe. Esse charutinho junto com o movimento de balançar e o Shiiiii no ouvido, deixa o bebê mais tranquilo e seguro. Se aliar ao banho de balde então, entram em êxtase!
Essa técnica é indicada para recém-nascido até mais ou menos uns 2-3 meses, pois após esse período ele fica mais durinho e o charutinho já não é tão confortável como antes.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O que fazer se a bolsa romper ?


O que a grávida deve fazer quando a bolsa estourar?

A primeira coisa é manter a calma. Veja as dicas

Redação Crescer

Shutterstock
Com a proximidade do parto, as futuras mães temem que a bolsa d’água estoure subitamente em público. A cena é comum em novelas, mas não na vida real. Na maioria dos casos, isso ocorre quando a mulher está na maternidade, em pleno trabalho de parto. "Apenas 10% das grávidas em final da gestação têm a bolsa rompida antes do início do trabalho de parto, que em geral começa com as contrações", explica o obstetra Jorge Kuhn, professor da Universidade Federal de São Paulo.
A bolsa d’água, que envolve o bebê no útero, é formada por duas membranas e preenchida pelo líquido amniótico. Tem a função de proteger o bebê contra traumas e infecções. Depois que ela se rompe, o parto ocorre, no máximo, nas 48 horas seguintes. Alguns obstetras, no entanto, optam por induzir o nascimento com medicamentos em seguida, a fim de evitar infecções.
Como saber se a bolsa estourou de verdade? "Não é difícil identificar, já que a perda de água é intensa e, ao contrário da urina, a gestante não consegue controlar", diz o obstetra Luciano Gibran, do Hospital e Maternidade São Camilo. O líquido amniótico tem cor clara, quase transparente, e cheiro de água sanitária. Em alguns casos, porém, o rompimento se dá sutilmente, gotejando aos poucos.
E o que a grávida deve fazer quando a bolsa estoura? A primeira coisa é manter a calma. O estouro da bolsa não significa que o bebê irá nascer imediatamente. Se o líquido for transparente, você não precisa ter pressa. Ligue para o seu companheiro e o seu médico, tome um banho, arrume as coisas e vá para a maternidade. Se junto com o líquido sair uma secreção de coloração escura, siga para o hospital rapidamente. Quando adquire cor, pode indicar, por exemplo, que houve o descolamento de placenta.
Se a bolsa romper antes do fim da gestação, vá para a maternidade e ligue para seu obstetra. Há casos em que o médico consegue adiar o parto para que o bebê se desenvolva um pouco mais. Como o líquido continua a ser produzido pela placenta, a mulher deve ficar em repouso para mantê-lo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Benefícios do Parto de Cócoras

Parto na Posição de Cócoras

Em nossos dias está se produzindo a idéia de que a mulher pode e deve dar a luz na posição que desejar. Essa posição não é pré-determinada conscientemente, mas ela a escolhe nos instantes que antecedem o nascimento do seu filho.
Esse momento se situa quase no fim do trabalho, no período que se convencionou chamar de expulsivo. É então que quase num estado de inconsciência ela determina qual a melhor posição para si própria.
Havia uma época que se prolonga até os dias de hoje, na qual a mulher não tinha direito de escolha. Chegava ao hospital e imediatamente era colocada em decúbito dorsal e, às vezes suas pernas eram amarradas nas perneiras laterais, ficando sem poder se mexer numa posição semelhante ao do frango assado que por falta de uma ilustração melhor explicar bem claramente a posição na qual ficava. Assim, mesmo que quizesse, não poderia se mover ou permanecer na posição mais confortável para ela.
O ato de parir se assemelha muito ao ato de defecar.
Quem já ficou acamado por algum tempo sabe da dificuldade de defecar deitado, é ant-fisiológico, desagradável, e super-difícil. Pois assim a mulher era obrigada a parir. Os povos nativos quando longe dos civilizados têm liberdade de escolher a posição e o lugar do parto. A maioria prefere acocorar-se dentro dàgua nas margens do rio.
Sobre a posição horizontal há toda uma estória do médico francês Mauriceau que deu início a essa novidade porque as damas da corte em geral muito obesas não conseguiam ficar agachadas. A posição criou adeptos porque também facilita o trabalho da pessoa que assiste o parto. Essa posição também facilita o manuseio muitas vêzes excessivo dos orgãos genitais. Sabe se observando a prática, que esse manuseio além de causar dor, também altera as contrações uterinas, quer desrregulando, quer provocando uma parada das mesmas. São famosos os toques vaginais frequentes e sucessivos, como a imaginar que o toque vaginal é que provoca a dilatação do colo uterino e não todos os demais fatores, como contração uterina, relaxamento materno, e tantos outros fatores psicológicos, fisiológicos e sócio-culturais que influem no trabalho de parto.

No parto horizontal, o feto comprime os grossos vasos retroperitoniais como a veia cava inferior e a aorta, dificultando a circulação de retorno. Nessa mesma posição, a parturiente, nos momentos de dor, contrai a musculatura, das cochas, do abdomem e do perineo, levada pelo medo e pela posição que facilita ficar nesse estado de contração. Quando fica em posição vertical, com as pernas abertas, e flexionadas, é mais difícil manter a musculatura contraída. Na posição de cócoras, a mulher fica sentada com as pernas afastadas e o parceiro se encontra sentado atrás dela e ela se apóia sobre os joelhos dele. Psicologicamente todo apoio familiar transmite para a mãe muita segurança. A posição de cócoras aumenta a possibilidade de movimentação da bacia óssea. Deve-se ter cuidado de deixar o cóccix livre e de não apoiá-lo sobre a banqueta.

A pressão sobre o tórax diminui.

A força da gravidade torna-se uma poderosa auxiliar.

As vantagens psicológicas são tão importantes quanto as vantagens físicas enumeradas. Todos sabem que a atitude física em geral, mas principalmente a da parturiente, influi no estado mental. Dar a luz em posição deitada quase sempre transmite a mulher uma sensação dedesamparo e passividade em relação à equipe de saúde. A posição reta e vertical a recoloca no mesmo nível do profissional que a está assistindo. Participando ativamente, com as próprias forças, no nascimento do filho, a mãe vê aumentadas sua autoconfiança e autoestima.

Pressionar na posição de cócoras é uma força que qualquer mulher pode fazer. Muitas vezes, a mulher se surpreende pela facilidade e simplicidade dessa posição.

Consulta Bibliográfica
PACIORNIK, Moysés. Aprenda a nascer e a viver com os índios: parto de cócoras, desempenho sexual e ginástica indígena. Rio de Janeiro, Record: Rosa dos Tempos, 1997.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Benefícios da Acumpuntura


Acupuntura alivia dores do parto


Estudo feito com 120 parturientes revela que tratamento foi eficaz para atenuar sintomas da dilatação
POR: ANTONIO ROBERTO FAVA
fava@unicamp.br
A médica obstetra Roxana Knobel acompanhou, durante um ano e meio, o trabalho de parto de 120 pacientes atendidas no Caism da Unicamp. O seu propósito: comprovar cientificamente a eficácia da acupuntura para aliviar a dor por ocasião do nascimento do bebê. Ao longo de todo o tratamento, Roxana pôde verificar que a “acupuntura contribui de maneira extremamente eficaz para aliviar a dor durante o período de dilatação”.
Segundo a obstreta e especialista em acupuntura, o parto pode ser dividido em três fases. A primeira fase, do início das contrações uterinas até que o colo se dilate por completo – por isso chamada de período de dilatação. É uma fase que demora em torno de oito horas e as contrações são dolorosas para a maioria das mulheres. A segunda fase vai do momento da dilatação completa até a saída do bebê e dura aproximadamente trinta minutos. A terceira fase corresponde à expulsão da placenta.
Esse ensaio, com as 120 mulheres, com idade entre 16 e 40 anos, foi feito de maneira aleatória e as mulheres divididas em quatro grupos de tratamento: acupuntura sacral (agulhas nas costas com estímulo elétrico), com eletrodos de superfície (pequenos botões metálicos nas costas da paciente com estímulos elétricos), auriculopuntura (agulhas nas orelhas com estímulo elétrico) e o grupo de controle, com as participantes recebendo apenas tratamento simulado nas costas ou na orelha.
Roxana explica que o tratamento foi feito de forma que nem a parturiente, nem a equipe médica e de enfermagem, nem os pesquisadores responsáveis pelo preenchimento das fichas, sabiam a que grupo cada mulher pertencia. As parturientes que participaram das investigações de Roxana, receberam medicação para dor e analgesia peridural quando precisaram, independente de serem dos grupos de tratamento real ou dos grupos de controle, aquelas que receberam tratamento simulado.
Os resultados mostraram que houve maior alívio da dor nas mulheres que receberam tratamentos reais, com acupuntura, do que as que tiveram tratamento simulado. “As mulheres pertencentes aos grupos de tratamento com acupuntura sacral, auricular ou com eletrodos, revelaram ter obtido um alívio maior da dor em proporção às mulheres do grupo de controle, tanto durante o trabalho de parto quanto no dia seguinte ao parto”, explica Roxana. A médica ressalta ainda que as parturientes desses grupos também precisaram ser tratadas com medicamentos para a dor em proporção menor que o grupo de controle. “No entanto, não houve diferenças entre os gru- pos com relação ao uso da analgesia peridural”. O grau da dor era “medido” por meio de um processo de- nominado Escala Analógica Visual da Dor (EAV). Esses resultados fazem parte do trabalho de tese de Roxana, Técnicas de Acupuntura para alívio da dor no trabalho de parto – ensaio clínico,defendido recentemente sob orientação do professor José Carlos Gama da Silva. Embora os resultados do estudo tenham sido considerados bons, são neces- sários estudos mais completos, que envolvam maior número de pacientes, para comprovar a eficiência da técnica, diz a obstetra. No entanto, ela afirma que “é uma técnica segura, pois não houve nenhum efeito colateral nem para a mãe nem para o bebê nesse trabalho que acabo de concluir”, afirma a médica.