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sábado, 1 de outubro de 2011

Memória Fetal


A FORMAÇÃO DA MEMÓRIA

No fim da décima segunda semana, o feto está inteiramente formado e nesse período aparecem os primeiros sinais da atividade cerebral. A partir do terceiro trimestre de gestação, o cérebro já tem um funcionamento semelhante ao do adulto. A partir do sexto mês após a concepção, o sistema nervoso central da criança é capaz de receber, tratar e codificar as mensagens; a memória neurológica já está funcionando.

Muitas lembranças escapam à memória voluntária, talvez pelo processo em que intervém o neuropolipeptídio ocitocina, produzida pelas mulheres no momento do parto, e que controlam o ritmo das contrações do útero nessa ocasião e fluem para a circulação da criança. A ocitocina produzida em grande quantidade provoca amnésia em animais de laboratório. Talvez essa possa ser a explicação para as lembranças anteriores desaparecerem durante o nascimento.

A capacidade de recuperar essas memórias de vida intra-uterina, mais tarde, está ligada à produção de hormônio adrenocorticopina ou ACTH, que ajuda a fixar as lembranças. Quando uma mulher grávida ou que está dando a luz se sente tensa, sofre pressão ou medo, libera hormônios do estresse (cortizol), e a substância que regula seu fluxo é o ACTH, como acontece em qualquer pessoa que sinta medo ou ansiedade. A gestante nessa situação libera muito hormônio que chega à circulação sanguínea da criança e ajuda a conservar uma imagem mental do sentimento de sua mãe e seus efeitos sobre si.

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